Jovens do Cras Santa Maria participam da oficina ‘Máscaras africanas na cultura sergipana’

Assistência Social e Cidadania
29/11/2013 16h37

Aprovado através de edital pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult), o Projeto ‘Máscaras Africanas na Cultura Sergipana’ realiza trabalho no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Santa Maria. As oficinas tiveram início em 5 de setembro na unidade da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) e tem como objetivo ensinar aspectos da história da arte sergipana aos jovens da comunidade através da confecção de máscaras.

As oficinas acontecem no período da tarde no Cras Santa Maria e são ministradas aos 20 alunos matriculados por seis profissionais do grupo de teatro de bonecos ‘Mamulengo de cheiroso’. As máscaras são feitas com materiais facilmente encontrados na região como barro, grude de tapioca, pó de serra, tecido e papel. Conteúdos teóricos sobre a relação entre a cultura africana e a arte sergipana são ensinados durante as aulas, que terão término no dia 12 de dezembro.

O professor de teatro de bonecos do grupo ‘Mamulengo de cheiroso’, Augusto Barreto afirma que a comunidade Santa Maria é bastante rica no que diz respeito à cultura e diz se orgulhar da enorme produtividade que acontece durante as aulas. “Tem sido prazer resgatar esta tradição milenar com alunos tão empenhados. Confeccionar máscaras é uma terapia alternativa e esta turma sabe reconhecer que a melhor matéria-prima para a elaboração deste objeto é a imaginação”, declarou.

Rafaela Santos tem 15 anos e é aluna do Cras através do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). Para ela, a oficina vai além da criação de máscaras. “Todo o processo faz parte de uma busca de autoconhecimento. Entre uma aula e outra, sentimentos desacordados em mim despertam em forma de máscaras e o resultado é bastante satisfatório e terapêutico“, explicou Rafaela.